domingo, 26 de março de 2017

TRIBUTO A PRIMAVERA 2017-03-PT

TRIBUTO A PRIMAVERA-EUROPA-2017-03

“POEMA A PRIMAVERA”
Por:
BIOGRAFIA

Neca Machado (Ativista Cultural, altruísta que preserva os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas, premiada em 2016 com classificação na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, Concurso Urbs,  classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 10 obras lançadas em Portugal em 2016 e 2017, Licenciada Plena em Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 25 blogs na web, 21 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.)




PRIMAVERA...

Segue o inverno rigoroso com tua florada
Antecede o Verão, trazendo calor nas tuas pétalas,
E inunda de cor
Nossos jardins,
Muitos nem tem cercas,
Outros livres como a voar com tuas pétalas, ao vento,



PRIMAVERA...

Tu podes ser boreal, austral, fenomenal...
Dependendo do hemisfério.
Mas, es arrasadora, quando chega...
As vezes sem pressa, inundando emoções
Às vezes, aquarela,
Pintando corações,
Muitos frios...
 Mas quando te veem,
Transformam-se....
Como contagiados pelo teu frescor.


PRIMAVERA

Dos equinócios.
Trazendo cio aos animais...
Racionais, irracionais, bestiais….
Que inebriados pelas tuas cores,
Encantados pelos teus tons,
Influência dos oceanos,
Rendem-se aos teus pés,
Como súditos de uma estação.
A mais bela, a mais encantadora de todas elas.

Serás sempre a PRIMAVERA.









quinta-feira, 23 de março de 2017

RIO DOURO EM PORTUGAL- POEMA DA BRASILEIRA NECA MACHADO

RIO DOURO EM PORTUGAL- POEMA DA BRASILEIRA NECA MACHADO

POESIA PARA O RIO DOURO-PORTUGAL (03.2017)

POEMA DA NECA MACHADO "UMA JANELA PARA O DOURO"

POESIAS PARA O RIO DOURO


 (Fotos - Neca Machado - Possuem direito autoral)



1.    UMA JANELA PARA O DOURO

BIOGRAFIA

Neca Machado (Ativista Cultural, altruísta que preserva os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas, premiada em 2016 com classificação na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, Concurso Urbs,  classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 10 obras lançadas em Portugal em 2016 e 2017, Licenciada Plena em Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 25 blogs na web, 21 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.)



Fiz minha janela para te fitar entre os ramos da Videira secular
Do Castelo de Cristal.
E teci ilusões por entre pergaminhos perfumados,
Onde fiz minha ROTA
Por teus caminhos de agua.

RIO DOURO, RIO DE OURO...

E ABRI MEUS PORTAIS!
Somente para te contemplar.

RIO DOURO, RIO DE OURO!
Curso infinito de prazer
Húmus de videiras centenárias aos teus pés.
Banhado pelas lagrimas de Baco
De felicidade.

Tua paisagem é alucinação
Tua miragem da minha janela,
Pura emoção,
Que me impulsiona como a força do Oceano
Para dentro de ti.

RIO DOURO, RIO DE OURO!

Perfumado pelo aroma das manhas,
Caminho de gaivotas sem rumo
Lar do vento que se esvai nas sombras do entardecer,
E tumulo de segredos de amantes notívagos.

RIO DOURO, RIO DE OURO!

Abro minha janela por entre galhos de videiras
Abertas diariamente
Sem trancas e sem amarras.
Para te esperar,
Para saborear tua volta
A cada amanhecer.
E no frio do inverno
Te lanço uma Camélia
Para te presentear.
E nas tardes da Primavera,
O perfume das Roseiras
Chega aos teus pés.
Para que possas sentir-te enamorado.

RIO DOURO, RIO DE OURO!

Da minha janela imaginaria
Sigo minha rota, sem destino.

E vou além de ti
Como a chegar no infinito,
Nas asas da imaginação.
Sem réguas (Peso da Régua) ou compassos,
Com sonetos e abraços,
Com o paladar sutil
De um belo Rose suave,
Para brindar tua existência.







segunda-feira, 20 de março de 2017

ESCRITORA NECA MACHADO AGRADECE EM PORTUGAL, BENÇÃOS DE SÃO JOSÉ

CRONICAS DA NECA MACHADO NO MUNDO (Angola, Brasil, Espanha, França, Italia, Turquia, Portugal...)

MITOS E LENDAS DA AMAZONIA - CRONICAS DA NECA MACHADO

CRONICAS DA NECA MACHADO

O SAPO DO CONVERSÍVEL BRANCO


BIOGRAFIA

Neca Machado (Ativista Cultural, altruísta que preserva os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas, premiada em 2016 com classificação na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, Concurso Urbs,  classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 10 obras lançadas em Portugal em 2016 e 2017, Licenciada Plena em Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 25 blogs na web, 21 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.)

O SAPO DO CONVERSIVEL BRANCO



Ela já tinha lido e relido as fabulas dos irmãos Grimms, mas, definitivamente nunca pensou que seria protagonista.
Seu sonho de menina era conhecer um Príncipe, que viesse em seu cavalo branco, garboso, saltitando sem pressa, elegante. E ela, viajava, as vezes se pegava acordada sorrindo sem medo, imaginando o belo Príncipe com ar cortes, cheio de fidalguia, com flores no primeiro encontro, comprados “literalmente” por ele.
E a tecnologia ajudou.
O conheceu por acaso, solicito, gentil, voz mansa, pausada, e ela questionou: qual o problema no casamento?
E ele respondeu de imediato: sair da rotina.
E ela nem queria ir, gostava de homens mais velhos.
Sua intuição dizia, não vá.
E no primeiro encontro, surpresa, o belo Príncipe saído de contos germânicos, nem tanto, talvez europeu somente, chega em um “conversível branco”.
E seus olhos se abriram como por espanto, e ela sorrindo, lembrou do tal cavalo branco, mas, nem queria um conversível, bastava o Príncipe da voz suave ao telefone.
E nas preliminares o Príncipe ainda a escutou.
Mas não demorou para se transformar em SAPO.
E ela lembrou do pequeno SAPO cheio de veneno que matou o paisagista Burle Marx.
Um SAPO mortal, com seu veneno peculiar,
E ela se lembrou da fabula do escorpião. ”
Pela sua natureza, sem agradecimento, ainda na travessia picou o seu benfeitor.
O SAPO DO CONVERSIVEL BRANCO,
(Casado, com filhos, com uma esposa jovem e bela, com nome de Anjo, pula as lagoas (sites), em busca de aventuras.) E a esposa nem sabe de sua outra face oculta, talvez a foto colocada no seu perfil, nem seja dele. (  ) não parecia.
Talvez um dia volte para casa com uma hepatite C,
Talvez no primeiro beijo, seja contaminado por um herpes bucal, e quando tiver baixa imunidade, todos saberão que ele fez sexo oral.
 Talvez com várias prostitutas travestidas de damas.


E o SAPO DO CONVERSÍVEL BRANCO,



Pensou de verdade que era um Príncipe.



sexta-feira, 17 de março de 2017

POEMA DA BRASILEIRA - NECA MACHADO- "A DONA DAS CAMÉLIAS"-PORTUGAL-2017

Neca Machado adicionou 5 novas fotos.
5 min
MITOS E LENDAS DA AMAZÔNIA EM PORTUGAL
EM 02 EDIÇÕES
PUBLICAÇÃO INDEPENDENTE DA BRASILEIRA
NECA MACHADO.
nmmac@live.com
FAZ HOMENAGEM A FLOR CAMÉLIA DE PORTUGAL.
ENVIO - VIA POSTAL
PAGAMENTO WESTER UNION
"POETAS DE QUALIDADE TEM LEITOR CATIVO"
(POESIA MEDÍOCRE, FICA NA GAVETA)
COMPRE UM LIVRO
E VALORIZE UM POETA.
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Neca Machado POEMA

A DONA DAS CAMELIAS

BIOGRAFIA

Neca Machado (Ativista Cultural, altruísta que preserva os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas, premiada em 2016 com classificação na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, Concurso Urbs, classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 10 obras lançadas em Portugal em 2016 e 2017, Licenciada Plena em Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 25 blogs na web, 21 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.) 
Email: nmmac@live.com

Talvez na tua ULTIMA morada, eu realmente seja TUA DONA.
Preservei teu leito
Para que andantes
E passantes
Não te atormentassem no teu repouso final
Rumo ao centro da Terra.
Vieste da Terra, voltaste ao solo
E no solo, deitaste
A espera da chuva
Para fazer-te húmus
E sal da Terra.
Talvez a “tal Dama”, tão cantada em verso e prosa, que odiava perfumes
E que, por não teres aroma te escolheu.
Tão musicada
Tão difundida e tão propagada pelo mundo
Nem se preocupasse
Com o dia seguinte.
Mas, EU,
“SOU TUA DONA!”
Te repousei sobre a relva
Te musiquei uma estrofe, sem rima
Te entoei um cantar
Trazido de tão longe
Com o canto do Uirapuru,
Pedi aos deuses da floresta
Que sabiamente te transformassem em húmus
E que voltasses na próxima florada,
Mais bela, mais cheia de vida,
Com novas cores,
Sem temores
De outros dias seguintes.

SOU TUA DONA
FLOR DO INVERNO
SEM AROMA.

SOU TUA DONA
Sem “La traviatta, de Verdi”
Sem o lirismo da dor do falso amor.

Mas, sou TUA DONA
Por te amar intensamente pela beleza de tua florada
Por embevecer-me
Como uma “Caboca” nativa das entranhas da mata
Pela tua singeleza.
E por viajar contigo por caminhos de vastas Marés,
Te levando comigo na memória e no pensamento.
POROROCANDO (Pororoca é um fenômeno das aguas...)
Rios e chegando ao oceano.

SOU TUA DONA
FLOR CAMELIA!

Por estar contigo a tua última morada
E não sou a DAMA (Marie Duplessi) que te queria para a sua última morada.
Agonizando no leito de morte te queria para rodeá-la.

E EU!
Sou TUA DONA! (e MEU NOME É MARIA)
Porque estou contigo
No teu leito de despedida de uma estação (Inverno)
E lá estarei de novo, ao teu lado
NA NOVA FLORADA DE INVERNO.
“FLOR CAMELIA”
MINHA PAIXÃO.
Neca Machado www.antonioquesadacastillo.blogspot.com
“Espérame..... (4 estaciones)” Espérame.... cuando florezca el romero cuando vista sus galas el tomillo…
ANTONIOQUESADACASTILLO.BLOGSPOT.COM
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MITOS E LENDAS DA AMAZÔNIA EM PORTUGAL
02 EDIÇÕES
PUBLICAÇÃO INDEPENDENTE DA BRASILEIRA
NECA MACHADO.
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FAZ UMA HOMENAGEM ESPECIAL A FLOR CAMÉLIA.
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POETAS NÃO VIVEM DE ESMOLAS
E NEM MENDIGAM RECONHECIMENTO
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A DONA DAS CAMELIAS

BIOGRAFIA

Neca Machado (Ativista Cultural, altruísta que preserva os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas, premiada em 2016 com classificação na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, Concurso Urbs, classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 10 obras lançadas em Portugal em 2016 e 2017, Licenciada Plena em Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 25 blogs na web, 21 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.) 
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Talvez na tua ULTIMA morada, eu realmente seja TUA DONA.
Preservei teu leito
Para que andantes
E passantes
Não te atormentassem no teu repouso final
Rumo ao centro da Terra.
Vieste da Terra, voltaste ao solo
E no solo, deitaste
A espera da chuva
Para fazer-te húmus
E sal da Terra.
Talvez a “tal Dama”, tão cantada em verso e prosa, que odiava perfumes
E que, por não teres aroma te escolheu.
Tão musicada
Tão difundida e tão propagada pelo mundo
Nem se preocupasse
Com o dia seguinte.
Mas, EU,
“SOU TUA DONA!”
Te repousei sobre a relva
Te musiquei uma estrofe, sem rima
Te entoei um cantar
Trazido de tão longe
Com o canto do Uirapuru,
Pedi aos deuses da floresta
Que sabiamente te transformassem em húmus
E que voltasses na próxima florada,
Mais bela, mais cheia de vida,
Com novas cores,
Sem temores
De outros dias seguintes.

SOU TUA DONA
FLOR DO INVERNO
SEM AROMA.

SOU TUA DONA
Sem “La traviatta, de Verdi”
Sem o lirismo da dor do falso amor.

Mas, sou TUA DONA
Por te amar intensamente pela beleza de tua florada
Por embevecer-me
Como uma “Caboca” nativa das entranhas da mata
Pela tua singeleza.
E por viajar contigo por caminhos de vastas Marés,
Te levando comigo na memória e no pensamento.
POROROCANDO (Pororoca é um fenômeno das aguas...)
Rios e chegando ao oceano.

SOU TUA DONA
FLOR CAMELIA!

Por estar contigo a tua última morada
E não sou a DAMA (Marie Duplessi) que te queria para a sua última morada.
Agonizando no leito de morte te queria para rodeá-la.

E EU!
Sou TUA DONA! (e MEU NOME É MARIA)
Porque estou contigo
No teu leito de despedida de uma estação (Inverno)
E lá estarei de novo, ao teu lado
NA NOVA FLORADA DE INVERNO.
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Neca Machado (Ativista Cultural, altruísta que preserva os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas, premiada em 2016 com classificação na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, Concurso Urbs, classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 10 obras lançadas em Portugal em 2016 e 2017, Licenciada Plena em Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 25 blogs na web, 21 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.) 
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Talvez na tua ULTIMA morada, eu realmente seja TUA DONA.
Preservei teu leito
Para que andantes
E passantes
Não te atormentassem no teu repouso final
Rumo ao centro da Terra.
Vieste da Terra, voltaste ao solo
E no solo, deitaste
A espera da chuva
Para fazer-te húmus
E sal da Terra.
Talvez a “tal Dama”, tão cantada em verso e prosa, que odiava perfumes
E que, por não teres aroma te escolheu.
Tão musicada
Tão difundida e tão propagada pelo mundo
Nem se preocupasse
Com o dia seguinte.
Mas, EU,
“SOU TUA DONA!”
Te repousei sobre a relva
Te musiquei uma estrofe, sem rima
Te entoei um cantar
Trazido de tão longe
Com o canto do Uirapuru,
Pedi aos deuses da floresta
Que sabiamente te transformassem em húmus
E que voltasses na próxima florada,
Mais bela, mais cheia de vida,
Com novas cores,
Sem temores
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Sem “La traviatta, de Verdi”
Sem o lirismo da dor do falso amor.

Mas, sou TUA DONA
Por te amar intensamente pela beleza de tua florada
Por embevecer-me
Como uma “Caboca” nativa das entranhas da mata
Pela tua singeleza.
E por viajar contigo por caminhos de vastas Marés,
Te levando comigo na memória e no pensamento.
POROROCANDO (Pororoca é um fenômeno das aguas...)
Rios e chegando ao oceano.

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Por estar contigo a tua última morada
E não sou a DAMA (Marie Duplessi) que te queria para a sua última morada.
Agonizando no leito de morte te queria para rodeá-la.

E EU!
Sou TUA DONA! (e MEU NOME É MARIA)
Porque estou contigo
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Neca Machado (Ativista Cultural, altruísta que preserva os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas, premiada em 2016 com classificação na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, Concurso Urbs, classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 10 obras lançadas em Portugal em 2016 e 2017, Licenciada Plena em Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 25 blogs na web, 21 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.) 
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E passantes
Não te atormentassem no teu repouso final
Rumo ao centro da Terra.
Vieste da Terra, voltaste ao solo
E no solo, deitaste
A espera da chuva
Para fazer-te húmus
E sal da Terra.
Talvez a “tal Dama”, tão cantada em verso e prosa, que odiava perfumes
E que, por não teres aroma te escolheu.
Tão musicada
Tão difundida e tão propagada pelo mundo
Nem se preocupasse
Com o dia seguinte.
Mas, EU,
“SOU TUA DONA!”
Te repousei sobre a relva
Te musiquei uma estrofe, sem rima
Te entoei um cantar
Trazido de tão longe
Com o canto do Uirapuru,
Pedi aos deuses da floresta
Que sabiamente te transformassem em húmus
E que voltasses na próxima florada,
Mais bela, mais cheia de vida,
Com novas cores,
Sem temores
De outros dias seguintes.

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FLOR DO INVERNO
SEM AROMA.

SOU TUA DONA
Sem “La traviatta, de Verdi”
Sem o lirismo da dor do falso amor.

Mas, sou TUA DONA
Por te amar intensamente pela beleza de tua florada
Por embevecer-me
Como uma “Caboca” nativa das entranhas da mata
Pela tua singeleza.
E por viajar contigo por caminhos de vastas Marés,
Te levando comigo na memória e no pensamento.
POROROCANDO (Pororoca é um fenômeno das aguas...)
Rios e chegando ao oceano.

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Por estar contigo a tua última morada
E não sou a DAMA (Marie Duplessi) que te queria para a sua última morada.
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